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Setembro Amarelo: você já ouviu falar em cyberbullying?

Que a internet mudou a maneira como as pessoas vivem e se relacionam com o mundo a gente já sabe. Mas além de todas as facilidades e benefícios que encontramos no mundo digital, as novas tecnologias também facilitaram a propagação de comportamentos muito prejudiciais. Um exemplo disso é o cyberbullying, e aproveitando a temática da Campanha Setembro Amarelo, vamos te contar um pouco mais sobre esse assunto tão importante.


Assim como o bullying que conhecemos, o cyberbullying também é um tipo de assédio, mas que acontece no ambiente virtual. Essa prática se caracteriza por atitudes hostis e preconceituosas, e ameaças que tem a intenção de prejudicar alguém online, seja em aplicativos ou redes sociais. Na maioria dos casos, os alvos são crianças, adolescentes e jovens.


Esse tipo de comportamento ganhou ainda mais força nos últimos anos. Os agressores acreditam que nunca serão descobertos justamente por estarem do outro lado da tela de um computador. Mas é importante dizer que é possível descobrir um agressor e a denúncia é fundamental para que isso aconteça.


A exposição e perseguição típicas do cyberbullying podem desencadear doenças como a depressão, a ansiedade e até fobia social. Dependendo da gravidade das ameaças, a vítima se isola do mundo real, se afasta de familiares e amigos, e pode ter a vida pessoal, acadêmica e profissional totalmente prejudicada. Em situações mais graves, a pessoa cogita fazer mal contra si mesma, como uma forma de escapar de tudo o que está sofrendo.


Sabemos que na internet é muito difícil controlar a proporção das coisas. A partir do momento que algo é colocado online é quase impossível impedir que seja espalhado, afinal, hoje em dia tudo pode acabar viralizando. Por isso, algumas medidas são necessárias para evitar o cyberbullying e tudo que ele pode causar.


Quando se trata de crianças, é muito importante que os pais fiquem atentos aos conteúdos que os filhos consomem na internet e dedicar um momento para uma comunicação mais aberta com eles. Dessa forma, os pequenos se sentem seguros para compartilhar o que acontece em sua rotina, seja ela na escola ou na internet.


Mas como falamos anteriormente, esse tipo de bullying não acontece apenas com crianças. Logo, conversar com outras pessoas sobre o que está acontecendo não é motivo para se envergonhar e não representa fraqueza, muito pelo contrário. Independente da idade, é importante buscar auxílio das autoridades e também de profissionais que vão ajudar a lidar com possíveis traumas.


De modo geral, quanto mais cuidado ao navegar na internet melhor. Evite expor demais a sua vida pessoal e tome cuidado com pessoas que você conhece e aceita em suas redes sociais, aplicativos de relacionamento e jogos online, por exemplo.


É importante reforçar que setembro é o mês de combate ao suicídio. Se você está passando por uma situação como a que descrevemos, procure ajuda através do número 188 – Centro de Valorização da Vida (CVV). Você não está sozinho e a Amigo está aqui para te lembrar disso.


Amigo - Viva conexões reais!


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